Maurício Salgueiro
Nasceu em 1930 em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo. Sua família se mudou para a cidade do Rio de Janeiro em 1936. Inicialmente, preparou-se para ser engenheiro, mas a paixão pelas artes falou mais alto. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde se formou em 1954. Em seguida estudou escultura na Brombley Art School de Londres, em 1961, e na Académie Du Feu de Paris, em 1962. Lecionou na Escola de Belas Artes do Espírito Santo, na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, no Instituto de Arte e Comunicação da Universidade Federal de Niterói, na Pontifícia Universidade Católica, no Museu de Arte Moderna e na Universidade Santa Úrsula. Também produziu troféus para competições de cinema, futebol e carnaval. Foi membro da comissão julgadora de desfiles de escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro.
Mauricio Salgueiro foi pioneiro da arte tecnológica e cinética no Brasil. Suas obras trazem uma constante preocupação com a experiência da cidade e da máquina na vida moderna e uma fusão entre arte e tecnologia, aproximando-se, assim, do futurismo italiano. De fato, grande parte da sua obra consiste em verdadeiras máquinas-esculturas, que ampliam o conceito tradicional de escultura, ao fazer uso da iluminação, do som, do movimento e da interatividade. Muitos dos seus trabalhos mimetizam pulsões biológicas por meio de artifícios hidromecânicos, e outros aproximam a escultura da máquina e da pintura, por meio de iluminação colorida.[1] [2] [3]
Exposições Individuais
1963 - Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Vila Rica
1964 - Belo Horizonte MG – Individual, na Galeria Guignard
Lima (Peru) – Individual, na Galeria Candido Portinari
Nova Friburgo RJ – Individual, no Centro de Artes
Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Macunaíma – Exposição mais votada do ano no Resumo JB – Prêmio Ducal/Petite Galerie
1965 - Vitória ES – Individual, na Fundação Cultural do Espírito Santo
1966 - Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1969 - Assunção (Paraguai) – Individual, na Galeria da Missão Cultural do Brasil
1970 - Vitória ES – Individual, na Capela Santa Luzia – Museu de Arte e História da Ufes
1974 - Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Grupo B
1975 - Vitória ES – Individual, na Fundação Cultural do Espírito Santo
1976 - Niterói RJ – Individual, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno
1994 - Vitória ES – Maurício Salgueiro. Sólido Insólito, na Galeria Homero Massena do Departamento Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo, na Galeria de Arte e Pesquisa da Ufes, no Espaço Cultural Consultime, no Espaço Cultural Yázigi, no Shopping Vitória e na Galeria Arteaparte
Exposições Coletivas
1953 - Rio de Janeiro RJ – Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA – medalha de prata
1960 - Rio de Janeiro RJ – Salão Nacional de Belas Artes – prêmio viagem ao exterior
1964 - Brasília DF – 1º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal – prêmio nacional em escultura
Filadélfia (Estados Unidos) – Brasilian Art, no Commercial Museum
Rio de Janeiro RJ – O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro RJ – 2ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro RJ – Salão Nacional de Arte Moderna
1965 - Lisboa (Portugal) – Arte Brasileira Contemporânea, na Fundação Calouste Gulbenkian
New Orleans (Estados Unidos) – Brazilian Art, no Isaac Delgado Museum
Paris (França) – 4ª Bienal de Paris
Paris (França) – Salon Comparaisons
Rio de Janeiro RJ – 14º Salão Nacional de Arte Moderna
Rio de Janeiro RJ – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ – 1º prêmio
Rio de Janeiro RJ – Resumo JB, no MAM/RJ – melhor exposição do ano – Prêmio Ducal/Petite Galerie
São Paulo SP – 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP
Washigton (Estados Unidos) – Salão Esso Panamericano de Artistas Jovens
1966 - Buenos Aires (Argentina) – Artistas Brasileños Contemporâneos, no Museo de Arte Moderno
Montevidéu (Uruguai) – Artistas Brasileños Contemporáneos
Rio de Janeiro RJ – Artistas Brasileiros de Vanguarda, na Galeria Ibeu
Salvador BA – 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas – prêmio aquisição
1967 - México – Escultura Moderna del Brasil, na Casa de la Paz
Rio de Janeiro RJ – Salão Nacional de Arte Moderna
São Paulo SP – 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1970 - São Paulo SP – 10 Escultores Brasileiros de Vanguarda, na Praça Roosevelt
1971 - Rio de Janeiro RJ – 1º Salão Nacional da Eletrobrás, no MAM/RJ
Rio de Janeiro RJ – Domingo da Criação: O Som do Domingo, no MAM/RJ
Rio de Janeiro RJ – Pregão do MAM: 50 Anos de Arte Brasileira, no MAM/RJ
São Paulo SP – 10 Artistas Nacionais, no Paço das Artes
São Paulo SP – 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP – Coletiva, no Masp
1972 - São Paulo SP – 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP – Plástica 72, na Fundação Bienal
1973 - Bruxelas (Bélgica) – Images du Brésil
1975 - São Paulo SP – 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP – 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP – Contrastes: 5 artistas brasileiros, no Paço das Artes
1977 - Rio de Janeiro RJ – Arte Brasileira, no MIS/RJ
Rio de Janeiro RJ – Escultura ao Ar Livre, na Galeria de Arte Sesc Tijuca
São Paulo SP – Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Rio de Janeiro RJ – Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, na Praça Nossa Senhora da Paz
São Paulo SP – 10º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1981 - Rio de Janeiro RJ – A Escola de Belas Artes e o Carnaval, no Museu D. João VI da UFRJ
1982 - Rio de Janeiro RJ – Universo do Futebol, no MAM/RJ
São Paulo SP – Um Século de Escultura no Brasil, no Masp
1984 - Rio de Janeiro RJ – Madeira Matéria de Arte, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP – 16º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, no Itaú Cultural
1992 - Rio de Janeiro RJ – ECO 92 – Mostra Brasileira de Arte: Trabalho e Meio Ambiente, Secretaria de Trabalho e Ação Social – Governo do Estado
1994 - São Paulo SP – Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1997 - São Paulo SP – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Belo Horizonte MG – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
Brasília DF – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
Penápolis SP – Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP – Cotidiano/Arte. A Técnica, no Itaú Cultural
ACERVO MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo. Centro Empresarial Nações Unidas – Torre Norte
2001 - São Paulo SP – Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - São Paulo SP – A Forma e a Imagem Técnica na Arte do Rio de Janeiro: 1950-1975, no Paço das Artes
2003 - Rio de Janeiro RJ – Fiat Lux: a luz na arte, no Centro Cultural da Justiça Federal
2005 - Vitória ES - Escultura Brasileira: Do Bronze à Dimensão Planar, no MAES
2009 - Rio de Janeiro RJ – 60 anos de MAM RJ, Museo de Arte Moderna do RJ
2010 - Vitoria ES – Transcendências, no Palácio Anchieta
2013 - Vitoria ES – Reinventando o Mundo, no Museo da Vale
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[1] MORAES, Frederico. SALGUEIRO, Mauricio. DALGUEIRO, Maurício Saules. Mauricio Salgueiro: 40 anos de urbis.Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 2014.
[2] Cf. http://mauriciosalgueiro.com.br/. Acesso em 27/02/2015.
[3] Arquivos do Museu de Arte do Espírito Santo “Dionísio Del Santo” e da Galeria Homero Massena.
Por Matheus Boni Bittencourt.
Especialista em Desenvolvimento Humano e Social