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 trabalhos 

André Arçari:
Stalker

 

André Arçari, em seu projeto Stalker, se apropriou do material gravado pelas câmeras de monitoramento em seu prédio para compor narrativas aparentemente ordinárias. Em sua sala, o artista expõe ainda a captura em tempo real das imagens do sistema de segurança do próprio MAES, produzindo por este deslocamento um acesso imprevisto à instituição (inclusive com imagens de sua área administrativa) e analisando criticamente esta produção imagética pretensamente neutra. As imagens reconstituem o que seria a paisagem espacial do museu.

BeatriZanchi:
Naqueles Lugares de Santos

 

BeatriZanchi percorreu cidades com nomes de santos pelo interior do Espírito Santo. A partir do convívio intenso com os lugares, suas pessoas e histórias, a artista trabalhou numa série de diários, desenhos, ensaios fotográficos e escritos em que se fundem referências de sua mitologia pessoal e arte popular.

 

No Projeto Naqueles Lugares de Santos a artista de residência por sete cidades interioranas com nomes de Santos das regiões do norte e sul do Espírito Santo: São Roque do Canaã, São Gabriel da Palha, São Domingos do Norte, Barra de São Francisco, Divino de São Lourenço, São Miguel do Veado (Guaçuí) e São José do Calçado.

Charlene Bicalho:
Adaptação

Atentando à invisibilidade a que estão submetidas muitas das questões ligadas à história da escravidão no Brasil, sobretudo suas mutações e sobrevivências no tempo presente, Charlene Bicalho tem investigado o tema sob a perspectiva de sua própria condição de mulher negra. Por mechas de cabelo que recolhe das pessoas, espelhos e fotografias de sua infância, e articulando vestígios identitários e elementos de matriz cultural africana, a artista reflete sobre uma narrativa que se desenrola tanto em sua própria pele quanto também integra uma longa história de exploração de um segmento étnico e social no país, desde sua invenção.  

Gabriel Menotti:
Objetos Provisórios

A partir de registros fotográficos e em vídeo do Cristo Redentor da cidade do Rio de Janeiro, Gabriel Menotti produziu versões em escala reduzida deste monumento – religioso, turístico e político – utilizando tecnologias de scanner e impressão 3D. Explorando a aura excessiva do Cristo, o artista investiga as perdas e preenchimentos que se operam nesse significativo processo de reprodutibilidade, integrado por aspectos de tradução e prototipagem. Quando o virtual adquire materialidade, curiosamente, o resultado escultórico não apresenta correspondência direta à sua origem imagética. Tentativas de leitura de um espaço, muitas vezes, enfrentam os limites da linguagem ou dependem da consciência de sua historicidade, nem sempre evidente. 

Polliana Dalla Barba:
Estudos de Movimentos Contrários

Estudos de Movimentos Contrários é o resultado de experiências de viagens no Brasil e na América do Sul ao longo de 2014-2015. Os trabalhos selecionados para a exposição constroem uma narrativa para lugares vistos e situações vividas. O acúmulo de materiais, fotografias, mapas e desenhos concebidos e adquiridos ao longo dos dias controem pequenas historias a serem contadas, que vão desde questões de memorias pessoais (Itacaré) até questões de tensões políticas, como em Boliviamar.

Sandro Novaes:
Estudo sobre o desenho em campo ampliado na arte contemporânea

Os desenhos de Sandro Novaes são mapeamentos de superfícies – papel ou arquitetura – por meio de um vocabulário formal restrito à linha. A partir desta unidade e de seus prolíficos arranjos o artista constrói presenças, percursos e projeções que se desdobram pelos planos. O lugar é ocupado e reestruturado pelas fábulas das linhas. Nesse sentido, podemos pensar que nossa percepção mostra-se mais responsável em moldar as espacialidades que ocupamos do que o contrário, como se poderia imaginar.

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